Opnião

O soldado e sua vontade divina

Na 2ª guerra mundial, houve um cidadão americano chamado Doss, que se alistou para defender seu país. Na fase de alistamento avisou que não iria pegar em nenhuma arma de fogo, e não treinaria aos sábados, seguindo sua crença religiosa. Foi para o quartel, realizou treinamentos, mas nunca pegou em arma e não treinava aos sábados. Foi hostilizado pelos soldados e superiores de seu batalhão. Castigado cumpriu punições, foi à corte militar por insubordinação. Foi salvo pelo seu pai que invadiu a sala de audiência e deu ao presidente da corte uma carta de seu ex-comandante da 1ª primeira guerra mundial, afirmando que o pacifismo de seu filho é protegido por um Ato do Congresso. Absolvido pela corte marcial, o soldado Doos, pode continuar nas forças armadas americanas, sem a obrigação de portar uma arma de fogo, e sempre carregando a bíblia para aonde que fosse. Chega a hora de ir para a batalha, enfrentar os temíveis soldados japoneses. A caminho da batalha, viu centenas de soldados americanos mortos, feridos, com partes do corpo amputadas. Sobem um penhasco de pedra com mais de 100 metros de altura, e enfrentam os japoneses. Apesar de muitas perdas, os soldados americanos avançam e tomam posições do inimigo. O soldado Doss, auxilia os paramédicos. Confiantes os soldados americanos descansam a noite em trincheiras, cientes que terão outra batalha sangrenta ao amanhecer. Mal amanhece, e os soldados americanos, são surpreendidos pelo estrondo de bombas, metralhadoras, fuzis de milhares de japoneses, que saem de casamatas e obrigam a recuarem e descerem o penhasco. Os soldados americanos e seus comandantes descem pavorosos o penhasco, menos o soldado Doss, que neste momento de aflição pede a Deus, qual sua finalidade. Foi quando mesmo com os barulhos das bombas que caem no campo de batalha, ele houve gritos de seus colegas feridos, pedindo socorro. O soldado Doss, descobre seu objetivo, pede a proteção de Deus, e vai ao campo da batalha atrás de seus colegas enfermos. Com fé e determinação, se escondendo dos soldados japoneses, chega aos feridos, inicia o atendimento médico e vai resgatando, e os desce pelo paredão amarrados em cordas, onde alguns soldados americanos, vão removendo e encaminhado para as tendas médicas. Os superiores desconhecem que o soldado Doss ficou no front. A cada soldado resgatado, Doss pede a Deus que lhe de força para trazer mais um. Passam horas e horas na noite e na madrugada, e sem que os japoneses enxerguem ou percebam vai resgatando um por um. Ao amanhecer, exausto o próprio soldado é obrigado a descer o penhasco, pois os japoneses estão próximos. Os comandantes ficaram surpreendidos que ao amanhecer, constataram que apenas este soldado de vontade divina, conseguiu resgatar mais de 70 feridos! Depois de um breve descanso, os americanos se reorganizam e preparam para subir o penhasco, mas antes o batalhão espera silenciosamente o soldado Doss rezar pela proteção do batalhão, para depois enfrentarem novamente os soldados japoneses. Nesta nova batalha os americanos vencem, mas o soldado Doss é ferido, em razão que salvou seus companheiros de granadas, mas a bíblia lhe acompanha na maca. Nesta breve história, o soldado Doss, sendo minoria, mas com convicção e “vontade Divina”, conseguiu sem armas de fogo, sem agredir ao inimigo, salvar mais de 70 soldados americanos! Um fato marcante nesta história real, foi que o soldado Doss, ganhou o respeito do batalhão. Prova disto é que antes de enfrentarem novamente os soldados japoneses, os soldados americanos esperaram pacificamente Doos fazer sua reza, pois todos tinham fé no soldado Doss, pela sua convicção e “vontade Divina”. Doss retorna para seu país e foi homenageado com a medalha de honra pelo presidente americano. Edmilson Barbarini, servidor público municipal, bacharel em ciências contábeis

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