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Valinhos terá uma representante jovem na embaixada dos EUA

Da Redação

No dia 9 de janeiro, a estudante valinhense Ingrid Soto, de 15 anos de idade, parte para uma missão que se prepara desde os dez anos. Foi escolhida para ser uma das 50 integrantes do programa norte-americano Jovens Embaixadores 2018, concorrendo com 23 mil inscritos. Ela ficará nos Estados Unidos por três semanas visitando locais, frequentando uma escola e aprendendo sobre justiça social. Ao final, terá que desenvolver um projeto sobre o tema para aplicar no Brasil.

“Ser representante de embaixada é muito significativo. Estou me preparando desde os dez anos de idade”, disse. Entre as exigências, é ser aluna de uma escola pública. Hoje, ela estuda na Escola Estadual Adoniran Barbosa, na Fonte Nova, mas já ocupou uma das carteiras da EMEB (Escola Municipal de Educação Básica) Cecília Meireles, no Jardim Paraíso. O diretor da unidade municipal, Natalino Gati, contribuiu com uma carta de recomendação.

Ela visitará a Casa Branca e o Capitólio dos EUA, além de estudar. “Tem muita gente que fala de Justiça Social, mas é preciso colocar em prática”, defendeu Ingrid. Ela será detentora do título de representante de embaixada por um ano, mas prega que é uma marca para sempre. “O título será para sempre. É uma oportunidade única ser representante”, discursou.

Desde os 11 anos a estudante faz campanha de arrecadação de brinquedos e livros pelas redes sociais. Já chegou a arrecadar duas toneladas de doações, distribuídas para imigrantes. “É para que se sintam acolhidos no País”, explicou. A rotina da “nossa embaixadora” até a data de sua partida é exaustiva, entre preparação em empresas para uso adequado de redes sociais até os últimos detalhes de embarque.

Para Ingrid, desenvolver um trabalho sobre Justiça Social no país não faltará tema para sua inspiração. Para mais informações sobre a campanha de arrecadação de livros e brinquedos promovida por ela, pelo Facebook: ingridsotoofficial.

Programa
O Jovens Embaixadores está em sua 16ª edição e é um intercâmbio estudantil de três semanas nos Estados Unidos. Para inscrever deve-se cumprir algumas exigências. Tais como ser jovens da rede pública brasileira entre 15 e 18 anos (exemplo em sua comunidade), ter excelência acadêmica e conhecimento da língua inglesa.

O programa foi criado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil em 2002 e o primeiro grupo viajou em 2003. Em 2010 o programa passou a ser reproduzido em todos os países do continente americano e foi criado um programa inverso para jovens norte-americanos representarem os EUA na América Latina. Desde 2003, 517 jovens brasileiros já participaram do programa.

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