Alternativa

18 DE MAIO – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Dicas e atitudes que podemos tomar para proteger nossos filhos 

Conquiste a confiança dos seus filhos

A forma de abordar o assunto, é claro, não pode ser a mesma em idades diferentes. Mas o diálogo pode começar desde cedo. A partir dos 2 anos, por exemplo, ensine aos pequenos os nomes de cada parte do seu corpo. O autoconhecimento é uma forma de proteção. É importante ser claro sempre que a criança fizer questionamentos sobre sexo, não fugir de uma resposta. Isso vai criar uma relação de confiança, desenvolver a cumplicidade entre pais e filhos, importante para que a criança ou o adolescente não tenha medo ou vergonha de contar sempre que algo de diferente acontecer.

Ensine seus filhos a se protegerem

Cerca de 85% dos abusos cometidos contra crianças e adolescentes partem de pessoas conhecidas. Explique aos seus filhos que mesmo um parente, um vizinho, o pai de um coleguinha não tem o direito de tocá-lo. Mostre que não devem aceitar presentes em troca de carinho. Ensine que a privacidade de seu corpo só a eles pertence. E que por isso têm o direito de dizer não. Que mesmo intimidados e ameaçados não devem ter medo de contar assédios e abusos sofridos.

Saiba sempre onde e com quem seus filhos estão

O abuso infantil acontece quando um adulto está sozinho com a criança. Assim, é importante conhecer bem as pessoas com quem seus filhos vão se relacionar. Procure informações confiáveis sobre a creche ou a escolinha onde vão estudar, conheça bem cuidadores que contratar. Só deixe que durmam fora ou frequentem a casa de amiguinhos ou mesmo parentes se tiver plena confiança nos adultos que lá estiverem.

Controle o uso da internet pelos seus filhos

O contato dos nossos filhos com o mundo digital é inevitável. O importante, então, é utilizar a rede da forma mais segura. Explique que nunca devem compartilhar pelo computador ou celular dados pessoais como nomes, telefones, lugares que frequenta ou endereço de onde moram ou estudam. Que não podem aceitar convites para encontros com desconhecidos. Mostre os riscos de ter um adulto se passando por uma criança do outro lado da tela. E um outro ponto importante: que evitem usar a câmera, seja para se mostrar, seja para ver com quem está falando. Atos libidinosos em vídeo são mais comuns do que muita gente imagina e se constituem abuso sexual.

Denuncie abusos e tentativas de abuso

As estatísticas oficiais podem esconder um número muito maior de atos praticados contra crianças e adolescentes. O medo e a vergonha, muitas vezes, levam as vítimas e seus pais a não denunciarem o abuso. Mudar esse cenário é importante. Por isso, se souber de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes não hesite em denunciar. Use o Disque 100, o telefone de denúncias de crimes contra os direitos humanos do governo federal. Procure o Conselho Tutelar de sua cidade ou chame a Polícia Militar pelo número 190.

Deus abençoe as nossas crianças!

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