Distribuição começa em dez capitais; programa será ampliado até março

A partir da próxima segunda-feira, dia 24, cerca de 1 milhão de famílias em situação de vulnerabilidade social começam a receber recargas gratuitas do botijão de gás de cozinha (GLP 13 kg) pelo programa federal Gás do Povo. A iniciativa marca uma mudança estrutural no modelo de distribuição, que passa de pagamento em dinheiro para entrega direta nas revendedoras credenciadas.

A primeira etapa contempla dez capitais:
Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Teresina (PI).

Para comprovar o direito ao benefício, o usuário poderá apresentar:

• Cartão do Bolsa Família,

• Cartão de débito da Caixa,

• ou CPF, que deverá estar vinculado a um código de validação enviado por SMS.

Segundo o governo federal, o novo formato garante mais segurança, rastreabilidade e eficiência, reduzindo fraudes e assegurando que o benefício chegue diretamente à recarga do botijão.

O governo prevê que, até março de 2026, o Gás do Povo chegue a 15 milhões de famílias em todo o país.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o programa é essencial para a segurança alimentar:

“O Gás do Povo combate a pobreza energética, garante alívio real no orçamento das famílias e protege a saúde de quem ainda recorre à lenha ou materiais inflamáveis para cozinhar”, destacou.

A Caixa Econômica Federal ficará responsável pelo cadastro das revendedoras, distribuição dos vales-recarga e validação dos dados dos beneficiários.

A partir desta etapa, o benefício deixa de ser pago em dinheiro e passa a ser retirado diretamente nas revendas credenciadas, mediante validação do direito ao vale.

Segundo o governo, o novo sistema reduz irregularidades e melhora o controle da entrega, garantindo que o recurso seja usado exclusivamente para a recarga do gás.

Quem tem direito ao gás gratuito?

O benefício é destinado a famílias:

• inscritas no Cadastro Único (CadÚnico);

• com renda per capita de até meio salário-mínimo (R$ 759,00);

• com cadastro atualizado há pelo menos 24 meses;

• com prioridade para quem já recebe o Bolsa Família.