Valinhos

Dr. Chaplin leva humor e alerta do Novembro Azul a servidores em Valinhos

Segundo especialistas, ações com linguagem simples e empática aumentam a adesão a consultas e exames, principalmente em campanhas de saúde pública

A resistência masculina aos exames de prevenção ainda é um dos maiores desafios do Novembro Azul. Em Valinhos, uma iniciativa inusitada chamou atenção e conseguiu abrir portas para um diálogo mais leve sobre o câncer de próstata.

O enfermeiro Mário de Lima, da Secretaria da Saúde, se transformou no Dr. Charlie Chaplin para levar informação, acolhimento e senso de humor aos servidores municipais. A ação combina uma linguagem lúdica com mensagens diretas sobre a importância da prevenção.

A abordagem busca reduzir o medo e o constrangimento que ainda afastam muitos homens dos exames preventivos.
Com figurino de época, maquiagem e o famoso chapéu preto, o “Dr. Chaplin” cria uma atmosfera mais descontraída, facilitando conversas sobre um tema sério.

Segundo especialistas, ações com linguagem simples e empática aumentam a adesão a consultas e exames, principalmente em campanhas de saúde pública.

O uso de personagens faz parte da rotina de Mário.
O enfermeiro já se fantasiou de Homem-Aranha e outros super-heróis para apoiar crianças internadas, transmitindo coragem e conforto durante tratamentos delicados.

Agora, ele adapta essa mesma estratégia para alcançar os homens adultos e mostrar que prevenção é um ato de cuidado — e não de vergonha.

Para Mário, ir até o ambiente dos servidores faz diferença:

“A população depende do trabalho desses servidores. Eles precisam estar bem para seguir com sua missão. E saber que podem contar com apoio, de forma leve e acolhedora, faz toda a diferença.”

A ação percorreu diversas secretarias municipais e também chegou à Santa Casa. Nos próximos dias, o Dr. Chaplin fará apresentações na UPA, reforçando a importância do acompanhamento médico anual.

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens no Brasil.
O diagnóstico precoce pode elevar as chances de cura em até 90%.
Mesmo assim, a resistência ao exame de toque e ao acompanhamento rotineiro ainda é alta.

A campanha Novembro Azul busca justamente quebrar esses tabus e incentivar hábitos de saúde contínuos.

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