Economia
Brasil cria mais de 147 mil empregos com carteira assinada em agosto

O Brasil fechou agosto com um saldo positivo de 147.358 empregos com carteira assinada. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou esse balanço nesta segunda-feira, dia 29, por meio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
O MTE informou que 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos no período geraram o resultado de agosto. O saldo de empregos formais em agosto superou o registrado em julho, quando atingiu 134.251. Apesar do resultado, a criação de empregos voltou a cair devido à alta de juros e à desaceleração da economia, se comparada ao mesmo mês do ano passado, no qual o país gerou 239.069 vagas.
Quatro dos cinco grandes agrupamentos apresentaram resultado positivo. O setor de Serviços gerou 81.002 novos empregos; o Comércio criou 32.612; a Indústria adicionou 19.098; e a Construção Civil contribuiu com 17.328. A Agropecuária registrou um saldo negativo de 2.665 vagas.
25 dos 27 estados registraram saldo positivo no mês passado. Em números absolutos, São Paulo se destacou com 45.450 novas vagas; o Rio de Janeiro somou 16.128 e Pernambuco preencheu 12.692.
Paraíba liderou proporcionalmente, crescendo 1,61%, enquanto o Rio Grande do Norte cresceu 0,98% e Pernambuco aumentou em 0,82%. Dos postos gerados, os empregadores consideraram 75,1% como típicos e 24,9% como não típicos. O destaque recaiu sobre trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (40.544, sobretudo na área de educação) e aprendizes (20.252).
Nos últimos 12 meses (de julho de 2024 a agosto de 2025), o país acumulou um saldo positivo de 1.438.243 novas vagas formais. O resultado apresentou uma queda em relação ao período de junho de 2024 a julho de 2025, no qual a geração de empregos somou 1.804.122 postos de trabalho.
O salário médio real de admissão atingiu R$ 2.295,01 em agosto de 2025, um aumento de R$ 12,70 (+0,56%) em relação a julho, quando o valor alcançou R$ 2.282,31.


