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China confirma segundo caso de peste suína africana no país

O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China  confirmou hoje o segundo caso de peste suína africana.

Profissionais do Centro Nacional de Doenças Animais e do Centro Nacional para a Saúde Animal e de Epidemiologia há dois dias investigavam a morte  30 porcos em um matadouro.

Segundo o certificado de quarentena, os porcos foram transportados por milhares de quilômetros desde uma fazenda na cidade de Jiamusi, na província nordeste do país,  até o matadouro que pertence a uma empresa de carne que não foi identificada pelo Ministério.

Após confirmar o foco da doença, o governo lançou uma campanha de inspeção em várias províncias.

Na região, onde foi detectada a peste, foi colocado um sistema de emergência que inclui medidas como isolar, sacrificar, desinfetar e aplicar tratamentos a todos os porcos e produtos derivados que tenham sido transportados entre as zonas em quarentena.

Trata-se do segundo foco, após a China ter confirmado na semana passada que sete porcos tinham morrido por causa da peste suína africana em uma fazenda também no  nordeste do país.

Com o objetivo de evitar a expansão da doença – que pode representar uma grave ameaça para o mercado suíno do país -, as autoridades isolaram uma área perto da fazenda e sacrificaram um total de 8.116 porcos que viviam nos arredores, informou o jornal oficial "Global Times".

A peste suína africana – que costuma afetar javalis verrugosos, potamóqueros de rio (uma espécie de porco natural do Chifre da África) e carrapatos – não é contagiosa para os seres humanos, mas pode ser uma ameaça para o mercado suíno da China, que representa mais da metade do setor em nível global.

A China produz a maior parte da carne de porco que necessita para o consumo, embora também importe este produto de outros países como Estados Unidos, Espanha e Alemanha.

O Ministério de Agricultura e Assuntos Rurais da China confirmou na semana passada a existência do foco, mas não especificou sua variedade, um dado relevante, já que uma cepa muito contagiosa poderia acabar com todos os animais de uma fazenda, enquanto uma menos perigosa poderia ter uma taxa de mortalidade de 10% a 30%. 

 

Da Agência Brasil

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